quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O tempo e a (F) flecha...

     O tempo não pára...2010 a pouco chegou e janeiro já vai terminando. Ele voa depressa. O tempo é a medida do movimento. Medida convencional, convencionada. Afinal, os calendários, meses, anos, nada mais são do que convenções para marcarmos a passagem dele, o tempo. Em razão disso, houve sempre um passado, vive-se o presente e projeta-se um futuro. É assim em qualquer lugar do mundo. Há um tempo de nascimento, de desenvolvimento, de crescimento, de amadurecimento e de fenecimento. Há um tempo para tudo. Mas o que é o movimento senão a passagem da potência para o ato. E, aí, há os vários tipos de movimento. Gerativo, quantitativo, qualitativo, corruptivo, etc. Enfim, movimento físico e metafísico. Seja apenas um exemplo: quando algo cresce no tamanho, seja em altura, seja em largura existe, aí, um movimento que assinala a passagem de estado quantitativamente menor para outro quantitativamente maior ou vice-versa. Logo, a potência é a nota presente nos seres capaz de levá-los de uma situação caracterizada por um “não-ser” a uma efetivação de “ser”. Ou seja, sai-se de um estado de “não-ser” para atingir-se um estado de “ser”. E, aqui, não estamos atribuindo juízos de valores se isso é bom ou ruim, certo ou errado, etc. Apenas, constatamos partindo do próprio movimento físico e quantitativo que é o mais vísivel aos olhos de todos. Seja um outro exemplo: se temos uma flecha que miramos um alvo, enquanto esta flecha estiver no arco das mãos ela está em estado de potência para atingir aquele alvo mirado. Quando ela sai e, finalmente, atinge o alvo, então, realiza-se, aí, a passagem da potência para o ato. Realizou-se o movimento. E este movimento pode ser estudado, medido. Todavia, poderíamos alçar mais o voo para atingirmos o tipo de movimento denominado qualitativo. Mas, aí, exigiria mais tempo...e ele está passando depressa demais...Vejam só quantos fatos e atos ocorreram desde o inicio deste mês...enfim, haverá sempre algum tempo para vislumbrarmos e refletirmos sobre os mais variados aspectos deste tal mencionado tempo. Agora, é tempo de concluir: que a Flecha, a meiga cachorrinha que foi salva por um homem de bom coração, que a resgatou com uma flecha atravessada em seu pescoço, em Lomba Grande, na cidade de Novo Hamburgo, possar encontrar seu termo (sua passagem da potência para o ato) junto a uma família que a adote e que a ame para sempre. É isso que desejamos e torcemos. Flecha, o pior já passou. Foi-se como um movimento qualitativamente ruim. Agora tu és Flecha e vai atingir o seu alvo pois realiza um movimento qualitativamente melhor e superior do que quem malvada e cruelmente lhe atingiu. É isso aí.








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