Em tempos de altas tecnologias, internet, notebook, whatsapp,etc, etc, nunca se encontraram tantas falhas, tantos contratempos, tantos equívocos, no ato de se comunicar. Eis, aí, o paradoxo. Tantos recursos para melhorar e qualificar ainda mais o ato de comunicação e ao mesmo tempo quanta falta de comunhão no expressar as ideias e sobretudo os sentimentos e as emoções. Falta de sintonia. De empatia. Da lógica da compaixão.
Se a comunicação com tais recursos pertence aos seres humanos, contatamos que cada vez mais, os relacionamentos perdem de humanidade, de solidariedade, de amor fraterno. A linguagem e os recursos de comunicação acabam por tornar-se "limitadores" do que vai dentro de cada um. Limitam, delimitam as dores, os fracassos, os erros, o que não conseguimos transmitir pelo simples falar e escrever. Comunicação fácil e efetiva. Tão longe dos nossos dias. Hoje, só "bravatas", retórica de egos inflados e opressores. As palavras servem para ferir. Os recursos para mais confundir. Para aonde foi a boa comunicação que é capaz de nos ligar num elo de perfeita comunhão? Aonde anda a beleza que nasce do encontro das palavras comedidas, educadas, afetuosas. Tudo vira "gritaria" e "desespero". Não se tem mais esmero no transmitir o que vai dentro do ser.
Tudo virou do avesso. Até a mais alta corte do país tornou-se reflexo do "lixo" que se tornou a comunicação nos dias atuais. Mas se do lixo material e orgânico podemos produzir adubo para fertilizar a terra e fazer florescer os campos afora. Por que não reciclar as ideias, os sentimentos, as emoções? Por que não transformar o "lixo" da má comunicação em "sementes" de concórdia e de perdão? Guardar mágoas e rancor são atitudes viciadas. São retrocessos na busca de ser melhor. Falar apenas por falar. Escrever por escrever. É apenas um ato mecânico de estar. Todavia, quando tudo isso que falamos e escrevemos, entra no cadinho do nosso coração, ah, ali, sim, misturam-se tudo que há de bom ou não. É uma alquimia de aceitação. Somos apenas humanos. E não podemos deixar-nos vencer pelo que é bruto. Aceitemos as nossas atitudes de desamor, a nossa brutalidade e insensibilidade. Mas não paremos aí. Transformemos as nossas vidas em comunicação de beleza, de paz, de alegria, de perdão, de sinceridade, de espontaneidade, de entrega, de tolerância, de superação. Assim, unidos, não só em palavras, em ideias e conceitos, mas, sobretudo em presença ativa e concreta de verdadeira fraternidade, sejamos mais e melhores, como humanos, como seres que necessitam uns dos outros para nos percebemos mais perto do Absoluto. Eis, aí, o desafio da comunicação!
Fiquem todos bem! Tenho dito. Amém!
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ResponderExcluirصيانة افران جدة
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