quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"Da terra seca: flores, frutos vão brotar"!!


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O manto da noite ainda está sobre a terra. A escuridão. As trevas. São os nossos desertos interiores. As dúvidas, a falta de fé. Corações de pedra. Cabeças duras. Assim diz São João: “(...) A palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus (...)” (Jo 1, 1-18).  Luzes e sombras. Dores e alegrias. Aflições e esperanças. Eis a trajetória existencial. Todavia, no céu de nosso coração surge aquele que é “Sol do alto vindo até nós”. Peregrinamos pelo mundo a fora. Preparamos as nossas casas. E como bem disse Santo Agostinho, “o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós”. Afinal, toda a Criação foi por Ti e para Ti, ó Menino, realizada. E toda criatura canta louvores ao Criador. Vivemos num mundo marcado pela dor, pelo sofrimento, pela violência, pela injustiça, pela fome, pelas catástrofes, pelo egoísmo de toda ordem. Nas trevas, vemos os rostos de nossos irmãos que são despojados de sua realeza de filhos de Deus. Crianças, idosos, famílias inteiras. Países em guerra entre os seus. As drogas que tudo destroem. Indefesos e inocentes ceifados no ventre materno. O fel e a maldade que tomam conta do coração dos homens. Falta o respeito por toda a Criação. Todavia, em meio a tantos males e desalentos, brilha alto a Luz verdadeira daquele que quis de nós precisar. Filho Deus, Deus Verdadeiro, Verdadeiro homem quis se tornar. O espanto, o assombro. Nasceu frágil, pequeno. O eterno inseriu-se na História para eternizar o efêmero. Somos feitos para essa Luz. Não para morte. Nem para destruição. Dentro de nós, de cada um, brilha a mesma Luz que agora desponta no mesmo horizonte que outrora era escuridão. Somos centelhas dessa Luz. Vivemos de esperança. A esperança e a fé Naquele que nos redimiu. Cumpriu a promessa dita pela boca dos profetas. Eis que nasceu o nosso Salvador. A razão primeira e última de todo o nosso existir. Fomos por Ele, primeiro, amados. Por isso O buscamos incessantemente. E as trevas nem as adversidades são capazes de abater-nos. Já não estamos sós. O Deus Menino habita entre nós. Caminha conosco. Ama o seu povo. Dá força. Dá alento. Para aquele que crê, para aquele que O aceita, é certeza de participação na sua Glória. Menino Jesus, Carne dos homens, mas Espírito de Deus. Arma sua Tenda entre nós. O Natal que celebramos é o encontro pessoal de cada um com a beleza do seu próprio Criador. É o encontro com Jesus. É o acolhimento no próprio coração. Na própria vida. É o encontro com o Amor que tudo renova. Fica em nós, Senhor. Pois somos fracos e pecadores, sem Ti. Faça-se em nós, a exemplo de sua Mãe Santíssima, a Tua vontade. Arranca de nossos corações o nosso egoísmo, a nossa maldade, a nossa arrogância, a nossa prepotência, a nossa rebeldia, as nossas faltas. No silêncio deste dia que amanhece, Tu estás. Palavra Divina que sempre Se comunica. Presença salvífica. Amigo de todas as horas. Deus Menino para o nosso bem. Abençoa a todos os nossos familiares, nossos amigos, e aos não tão amigos também. Olhai, Menino Jesus, por todos os doentes, por todas as crianças, por todas as vítimas de violência. Pelos desabrigados. Pelos excluídos e marginalizados. Pois a exemplos dos pastores, dos mais simples, como disse o Papa Francisco, são eles os primeiros a abrirem as portas do próprio coração para receber a boa nova do nascimento de Jesus. Somos pedras vivas. Constrói a Igreja de missão e de amor. Fiel a Palavra do Pai Eterno. Vem, Senhor, conosco caminhar. Estamos prontos. Pode nos falar. É Teu todo o nosso coração. Amor infinito nós O queremos amar com nossos lábios e com nossas ações. Por um mundo mais justo, mais irmão. Nossas orações. Vem, Menino, habita o nosso ser! E com a meditação de São Bernardo, queremos Te louvar: “Vós que estais perdidos, respirai! Jesus vem salvar o que perecera. Vós, os doentes, voltai a ser saudáveis: Cristo vem estender o bálsamo da Sua misericórdia sobre as chagas de vossos corações. Estremecei de alegria, todos vós que sentis grandes desejos: o Filho de Deus vem a vós para fazer de vós co-herdeiros do seu Reino (Rm. 8, 17). Sim, Senhor, peço-Te, cura-me e ficarei curado; salva-me e serei salvo (Jr. 7, 14); glorifica-me e ficarei verdadeiramente na glória. Sim, que a minha alma bendiga o Senhor e que tudo em mim bendiga o Seu santo nome (Sl. 102, 1). O Filho de Deus faz-se homem para fazer do homens filhos de Deus”!! Amém!
Um bom dia a todos!! :)

domingo, 24 de novembro de 2013

A caminho sempre...soldados de Cristo Rei!!


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Hoje, celebramos a festa de Cristo Rei do Universo. Ele é o centro de nossa fé. Por Ele e para Ele tudo foi criado. Nele encontramos a razão última da nossa passagem por esta Terra. Dia do Leigo. Daquele que vive nas estruturas do mundo. O “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” foi dito pelo próprio Cristo. Todavia, recordarmos a realeza de Jesus Cristo na história humana até os finais dos tempos não é um mero sentimentalismo ingênuo a ficar restrito à vida privada de nossos lares, de nossas igrejas ou de nossos grupos confessionais. Somos soldados de Cristo. Cristo Rei. Senhor da Vida e da História. Entretanto, o seu reinado não se assemelha nem é igual aos reinados do nosso velho mundo. O Reino de Cristo não se mistura com as ideologias secularizadas. Porém, como leigos cristãos, sabemos que são duas realidades que existem distintamente mas não separadas. Unidas mas não misturadas. Por outro lado, há um laicismo também que tudo mistura, separa, degrada. Todavia, aprendemos com o Magistério da Igreja, na Encíclica Gaudium et Spes (Alegria e Esperança), do Concílio Vaticano II, que a “legítima e sadia laicidade do Estado” é “um princípio da doutrina católica”. Logo, tributar a Cristo o reinado e a primazia sobre todos os povos e todas as realidades, não ofende de forma alguma tal laicidade já que qualquer Estado enquanto tal não está isento de suas obrigações para com Deus quando se trata da lei natural inscrita em todos os seres. Assim, caso tal ensinamento não seja levado em consideração, instaura-se o reino da morte, da destruição, da devastação, da perseguição, da injustiça que feriu e que fere ainda a dignidade de tantos seres humanos.

Somos soldados de Cristo num mundo carente de sentido sobre as realidades eternas. Num mundo hostil aos valores perenes. Num mundo vazio do autêntico Amor que nos redime do trono de uma Cruz. A cruz ainda continua sendo escândalo para muitos. Para outros, é motivo de chacotas, zombarias, ridicularizações. Quem são estes “loucos” que acreditam num Rei morto num Madeiro?! Quem são estes “doentes” que afirmam que o caminho para chegarmos à salvação de nossas almas é a cruz?! Quem são os “sadomasoquistas” que declaram que o sofrimento nos purifica?!! E os questionamentos profanos parecem não ter fim. Buscamos respostas que se conformem e confortem o nosso próprio ego. Olhando, não queremos ver. Ouvindo, não queremos escutar. Mas o Rei de tudo que existe está lá. Não mais temporalmente e materialmente pregado numa cruz. Porém, o seu Reino é o do serviço, é o da entrega. Fiel à vontade do Pai, Jesus aceitou amar-nos até o fim. Enfrentou mesmo a morte de cruz. Olhando para Ele, para sua entrega total e incondicional, tudo se apequena. Nosso orgulho, nossa vaidade, nossa ambição, tornam-se tudo em vão. A força desse Rei é o amor, é o perdão, é a nossa redenção. Cristo, o novo Adão, renova tudo e todas as coisas pelo seu santo sacrifício.

E se já com S. Paulo, sabíamos que deveríamos combater o bom combate, Leão XIII, mais tarde, irá proclamar que “Os católicos nasceram para combater”. Leia-se, também, os cristãos nasceram para combater. Assim como fizeram tantos e tantos mártires, desde os primeiros tempos da cristandade até os dias atuais. Porém, os dois últimos séculos fizeram milhares de mártires que não abjuram a sua fé em nome e por causa de Cristo Rei. Está, aí, o belíssimo e corajoso testemunho do pequeno, hoje, beato José Sanchez Del Río, um menino mexicano de 13 anos, que participou da resistência civil armada composta por leigos católicos contra o governo tirano de Plutarco Elias Calles, na década de 1920. Lutou pelo direito da liberdade religiosa, pelo direito de proclamar a sua fé em Deus. Escreveu com seu próprio sangue a sua confissão de fé. “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe”!!

E as chagas da crucificação ainda estão entre nós. Hoje, ainda, milhares de cristãos são brutalmente mortos por causa de sua fé. Apesar de ser ignorado pelos holofotes da grande imprensa, o massacre é grande e cruel. O autor do livro “World Christian Trends AD 30 – AD 2200”, o sociólogo investigador, David Barrett, calcula o genocídio de 160 mil cristãos só na primeira década deste milênio e 150 mil para a segunda. Sabe-se, ainda, nos dias atuais, conforme nos lembrou Bento XVI, que o preço pago pela fidelidade ao Evangelho é ser “muitas vezes indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia”. Basta uma rápida pesquisa pela internet no youtube ou em outros sites para constatar uma infinidade de vídeos, artigos, etc, que pululam a rede zombando da fé em Cristo. Todavia, o sangue dos mártires são sementes de novos cristãos. Cristo é a nossa razão de ser. E o seu grande e incondicional amor por nós é a nossa força e a nossa graça.

E para concluir esta reflexão, recordo-me de uma das primeiras cenas do filme “For Greater Glory” (“Cristiada”, a verdadeira história dos Cristeros), onde o velho sacerdote, Pe. Christopher, ao ser interpelado pelo menino José Sanchez Del Río, a fugir e a se esconder na casa de seus pais, para não ser morto pelos federais (do governo de Calles), ele sereno e convicto (mesmo sabendo que iria morrer), responde indagando ao garoto: “Quem és tu se és incapaz de lutar pelo que crês? Não há maior glória do que morrer por Jesus Cristo”! Eis, aí, a profissão de fé do verdadeiro discípulo do Senhor. Não existe verdadeiro amor pelo bem, sem um ódio proporcional ao mal. E o católico, o cristão, é um soldado. Mas um soldado que luta pela salvação eterna. Então, continuemos a lutar. Sempre. A cada dia. A cada instante. Pois por trás de nós há uma miríade de anjos, de santos, de mártires, que nos inspiram e há a graça redentora de Jesus Cristo, Rei do Universo que nos fortalece. Então, “Viva Cristo Rei”!! E sempre as nossas orações por todos os cristãos que lutam com a própria vida nos países do Oriente Médio, em todas as partes do mundo, para não abjurarem a própria fé. Cristo vive, Cristo reina hoje e sempre. Amém!!
 
Um bom e abençoado domingo a todos!! : )

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mistério luminoso: o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor!


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Na manhã fria e nublada
Nos passos em oração
Meditar e contemplar
Os mistérios da nossa redenção
Os chamados Luminosos
Como os raios tímidos que anunciavam
Na passada silenciosa das ruas desertas
Enfim meditamos sobre a instituição da Eucaristia
Eis, então, que o Nazareno aos seus apóstolos e a todos convida

Eis, aqui, o meu Corpo e o meu Sangue
Tomai e comei
O pão e vinho sementes da terra
Pela graça e pela fé
Transformaram-se no Corpo e no Sangue de Cristo Jesus
Presença real em toda celebração eucarística
É o mesmo sangue, o mesmo corpo

Que na cruz nos resgatou para uma nova vida
Que mistério divino
Presença escondida num pedaço de pão, num cálice de vinho
O Deus-Menino que um dia nasceu em Belém da Judéia
Agora se entrega em corpo e em sangue
Para resgatar-nos das nossas misérias
Quanto amor manifesta no sacrifício perfeito
É Jesus que se doa por inteiro

Nem pouco nem menos
Mas intenso
Pleno
Vem habitar em cada um de nós
Presença santa que todos os nossos males espanta
Santifica nossas vidas
Cansadas, sofridas
Santifica o nosso coração

Inunda-nos no seu Espírito e renova a face da Terra
Para que um dia
Regressos deste nosso Exílio
Possamos, enfim, proclamar
Já não somos nós que apenas vivemos
Mas, sim, o Cristo que vive em nós

É Ele em nossa face que resplandece
No peito a sua cruz
No Coração a certeza
Do seu grande amor, Jesus!
Mistério divino, o Pão e o vinho,
O Sangue e o Corpo de Nosso Senhor!
Amém! : )

 

 

sábado, 16 de março de 2013

Na noite...Francisco chegou!!

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Escrever o ser. Decifrar o querer. Traduzir a essência. Manifestar a transcendência na própria imanência. Peregrinar pelas estradas. Singrar mares revoltos da caminhada. Desce a noite. Mais uma parada. Cobre o céu com o manto de estrelas. Feliz por vê-las. Manifestação da Beleza. Abre a janela, a porta, Francisco. Deixa os raios de luz iluminar a casa do Pai. O incansável Jardineiro. Que semeia onde ninguém jamais imaginou. Sementes eternas de paz, de amor. Escritas no sangue redentor de Nosso Senhor. Escreva, Francisco, que a noite se iluminou. Pois é preciso coragem. É preciso acreditar. E não desanimar. Há os que bebem o vinho da maledicência. Na impaciência. Na incoerência. Na falsa procura pela verdade. Somente destroem. Atacam. Disseminam o fel da própria maldade. Infelicidade. Incapacidade de amar. Envaidecidos. Já não sabem nem mesmo  onde parar. Perderam o rumo, o prumo. O eixo. Não vivem mais neste lugar. Transitam na vaidade e no orgulho de tudo supostamente saber. Mas, veja só as estrelas no céu. A imensidão do universo. O infinito. Somos mais que aparência. Que existência. Que sapiência. Trazemos a marca dos que confessam com a boca, com o coração e com a vida, a grandeza do Criador. Somos feitos de sangue e de carne. Mas também feitos de espírito  de justiça, de paz e de amor. Somos feitos de trevas que se iluminam com a Luz de Nosso Senhor. Por isso, prossiga, Francisco, estamos juntos contigo. Em caridade, em oração. És nosso irmão, nosso pai na fé. A noite é nossa irmã nas sábias palavras do Santo de Assis. Não temos medo da escuridão que adentra pela janela, pela porta de nossa casa. Afinal, onde quer que estejamos. Não estamos sós. Estamos em comunhão. Igreja que caminha na mesma direção. E a Barca continua em missão. A Estrela que nos guia é a Mãe Maria. Rainha da nossa fé. Ao Espírito Santo, a nossa gratidão. Pois soprou, agiu onde quis e lá no “fim do mundo” pescou. Trouxe para nós uma riqueza maior. Riqueza do jeito de ser, da simplicidade, da humildade, da fraternidade, da espiritualidade, da confissão. Na noite do dia 13 último, ele chegou. Bem-vindo, Francisco. Paz e bem nosso irmão!! : )

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pelos enfermos e pelos Papas....


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Hoje, no dia em que celebramos e oramos pelos enfermos, recebemos a notícia da renúncia futura, no próximo dia 28, do nosso Pontífice Bento XVI. Segundo, o que lemos do próprio Papa, a sua saúde já não permite mais que continue no desempenho do mandato petrino. Ele já está com 85 anos de idade. E sentiu perante sua consciência que já não possui as forças necessárias para comandar e levar a frente a grande “Barca” da Igreja. Enfim, unimo-nos a todos em orações por esse nosso querido irmão, agradecendo por todo bem que fez pela Igreja no seu Pontificado. Que Deus Pai e que Nossa Senhora lhe restaure a sua saúde e lhe conceda sempre a paz dos filhos de Deus! E, falando em saúde, pensamos sempre em nossos queridos que atravessam esse “mar” das doenças e das enfermidades. Penso sempre na minha mãe. No meu esposo. Nos meus parentes. Nos meus amigos. Nos outros e milhares de doentes e enfermos que lutam pela vida. Quando na oração do rosário, meditando os mistérios dolorosos, encontramos Jesus que é flagelado, antes de percorrer o caminho do seu calvário. Ali, Ele se solidariza com a dor humana até o extremo do sofrimento. Em Cristo Jesus o sofrimento recebe um significado redentor, porque ele está unido à fonte do amor, que é o coração misericordioso do Pai. Aí, lembramo-nos que na dor, ninguém pode dizer que sofre sozinho. Pois, Jesus está conosco. E nunca nos deixará. Por isso buscamos a força e a serenidade do seu Amor. Então, nessa manhã de segunda-feira, fazemos a nossa prece. Por todos os que precisam da saúde do corpo, da saúde da mente, da saúde do espírito. Por todos que se encontram nos hospitais, nas casas de saúde, nas clínicas, nas casas, nos lares ou mesmo e, principalmente, aqueles que se encontram abandonados pela família, pela sociedade. Por todos que necessitam do conforto e do alívio dum suporte amigo e fraterno. Por todos eles, pedimos. Por Bento XVI, pelo próximo Papa. Por todos nós. Pedimos, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, que tudo suportou, até mesmo a morte de cruz do seu Filho amado Jesus, pedimos a Ela que esteja junto de todos esses nossos irmãos, segurando as suas mãos, pedindo por elas a Deus Pai. Mãezinha Maura, a senhora está em minhas orações, sempre estará. A sua vida, as nossas vidas, consagro a Deus. Pois é Ele o Senhor da vida e da morte. É Ele o nosso Porto Seguro de onde avistamos na “Barca” da Igreja, a paz de que tanto necessitamos. As nossas orações pelo novo Papa. Muita saúde e paz prá ele também. Que o Espírito Santo esteja conosco até o fim dos tempos. Afinal, foi este o testamento do Nazareno. Amém!
 
Um bom dia, uma boa semana a todos!! : )

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Festa do Sol....

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O dia começou assim nublado, tímido, bisonho. Plantamos os sonhos no jardim da existência. Germinam as sementes. A certeza do presente. Sábado se fez. Sétimo dia. No plano da Criação. Quem gritará pelas árvores?! Quem clamará pelos homens?! Questões intrincadas. Respostas a caminho. Opiniões por demais. Ações a montinho. Voa passarinho. Carrega pro seu ninho. Um pouco de carinho. A cidade desperta. Ficai alerta. Afinal, é carnaval. Sábado de folia. Vã alegria. Num dia nublado. Tom acanhado. Festa pagã. Tocam os sinos. Não do Menino. Mas do mundo "Global", globalizado. Propaganda enganosa. “Coloque a máscara e seja o que quiser”. É a proposta capciosa. Para comemorar o quê? Qual o sentido?! Quimeras ilusórias. Tudo caminha de mal a pior. Pior saúde pública, pior educação, pior qualidade de vida, pior humanidade. Não há fraternidade, não há compaixão. Pseudo união que nada transforma. Onde fica a razão?! Onde está O que descansa o coração?! Pois no coração existe uma ânsia, uma busca incessante. Procura-se pelo Bem que é plenitude, que é solução. Que é transformação, inspiração. Que nos leva a autêntica conversão. Que nos toca o coração. Que nos impulsiona numa nova construção. Fazer novas tendas. Tecer casas, lares, verdadeiramente, humanos. Agir na origem, nas causas. Na raiz dessa bela árvore chamada família. Família humana. Em busca de paz. Em busca de harmonia, de alegria que, de fato, liberta e santifica. E isso tudo só faz sentido nAquele que prá sempre nos amará. Sempre disposto a nos perdoar. Sempre à espera do nosso SIM. Outro dia, lia o “Silêncio de Maria”, e, ali, naquelas páginas, visualizava, aquela Mãe querida, que em seu coração tudo guardava e meditava. Silêncio que não foi ausência nem desinteresse e muito menos alienação. Pelo contrário. Foi sinal, presença, irradiação, comunicação, aceitação, participação de amor e de fé. Maria, mulher em pé! Seja, então, uma festa de paz verdadeira, onde celebremos a vida e a esperança, onde nos preocupemos uns com os outros, onde nos preparemos para a celebração dos mistérios da nossa redenção. Em oração. Festa que espalhe harmonia por toda a Criação!  Parece que a escuridão deste dia nublado já vai radiante com o Sol da Verdade, Cristo Jesus, nosso irmão! Seja assim em mim e em ti, no altar do nosso coração, a festa maior.
Um bom dia, um bom sábado a todos!! : )
 
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