sábado, 23 de agosto de 2014

Tempo de festim: rosas e alecrim!!


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Hoje amanheci pensando no alecrim


Ai, de mim! Seu cheiro é um festim


Tempero e gostosura


Que o peixe marinou


E assim fiquei a imaginar


Sentindo o aroma do rosmarino


O seu nome oficial


Mas nesta oração olfativa


E por que não dizer também contemplativa


Pensei nas rosas que na cabeça trazia


Santa Rosa de Lima


A padroeira da América Latina


Hoje celebramos o seu dia


Moça nascida no Peru


De descendência espanhola


Cresceu na pobreza


Na lida da terra e das costuras


Santa Rosa, que se chamava Isabel Flores y Oliva


De beleza ímpar


Cultivava as rosas no seu próprio jardim


A fim de vendê-las no mercado


Para o sustento de sua família


Por isso, além da América Latina


A jovem santa também é tida


Como a padroeira das floristas


Aquelas que vendem flores


Que ninguém as quer comprar


Rosmarino parece um hino de amor


Alecrim e rosas


Uma beleza


Perfeita união


Que os povos da América Latina


Sejam de fato irmãos


(E, hoje, os povos do mundo inteiro)


Santa Rosa de Lima com as rosas nas mãos


Rosas na cabeça e no coração


Alecrim dourado que nasce no campo


Sem ninguém semear


Sejam sempre sinais visíveis


Da grandeza e da beleza do nosso Criador



Amém!!


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Delicadezas de Deus....





Beleza, encanto. Eis, aí, então, a nossa participação, com muita alegria e agradecimento. Agradecimento à querida Rosélia pelo convite feito na comemoração de cinco anos do seu maravilhoso blog:





Tempo de festa, tempo de festim, rosas e alecrim....

Que Oxalá, sejam sempre assim

Entre todos nós e todos os povos também


Santa Rosa de Lima interceda sempre por todos nós, amém!!


Paz e Bem, amigos virtuais e Rosélia também!! 


Um abençoado final de semana!! :)



domingo, 13 de abril de 2014

Com os ramos, em Jerusalém....



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A noite silencia o dia. Mas, em nosso coração ainda ecoam as notas dos hinos de Hosana. Aquele mesmo Menino que um dia foi aclamado com o Glória pelos anjos e pastores. Em meio a simplicidade da natureza brilhava uma estrela. Sinal de reverência da Criação ao Filho do Criador. Salve, ó Filho de Davi! Palmas, ramos de oliveira e outros mais, trazemos em nossas mãos. Caminha o Messias. Rumo à Jerusalém. Júbilo, alegria. Rei e redentor. Caminha, caminha. Foram quarenta dias do tempo quaresmal. Quarenta dias no deserto do coração. Quarenta anos já passados daquele Menino nascido em Belém. Foram tantos acontecimentos vividos. Tantas vidas encontradas, curadas, sentidas. Tantos ensinamentos oferecidos, vividos. Cristo, de condição divina, vestiu a nossa humanidade desvalida para nos revelar a face de Deus Pai. Como bem disse S. Paulo aos Felipenses: “(...) Esvaziou-se a si mesmo....fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl. 2, 6-11).  Que homem é este? Cala fundo tal questionamento em nossas almas. Nossas vidas, como a Dele, é sempre resposta ao Amor que nos criou. Fomos também pequenos. Nascemos, crescemos. Erramos, aprendemos. Choramos e sofremos. Cantamos e vivemos. Enfrentamos as nossas lutas, os nossos tormentos. Por momentos, somos trevas, mas em muitos outros, somos luz. Conforto, consolação. Angústia, aflição. Todavia, o Nazareno foi fiel até o fim. Com as armas do jejum, da oração, da caridade, tudo venceu. Foi na entrada de Jerusalém aclamado pelo povo. Mas, sabia o que lhe estava reservado. Um justo, sem nenhum pecado, tomou nossas faltas, nossas dores e por amor se entregou para nos redimir. Quem é este homem? Que passou a sua vida a todos a convidar. Convite à conversão. Ao Banquete do Pai. Curou o cego, pediu àgua à samaritana. Deixou-se humilhar. Ofereceu a outra face. Ao desprezo. Ao escárnio. Perante os homens, às autoridades, não se defendeu. Calou-se. Fez-se silêncio. Como sua Mãe Maria sempre fez. Meditava em seu coração a vontade de Deus. E, nós, procuramos a sua vida imitar. Seguir o seu caminho não é nada fácil. Mas, por outro lado, somente Nele encontramos a verdadeira Paz. E, nós, quem somos para Ele, então? Um Pilatos, uma Maria, os apóstolos, os sumos sacerdotes, os fariseus, os cegos curados, o mesmo povo que o aclamou e que depois o condenou? Quem somos nós? Eis o outro lado da questão. E, hoje, quando ouvia e meditava a liturgia deste domingo de ramos, disse ao Nazareno assim: não sei se tenho vivido como verdadeira cristã nesses quarenta e tantos anos de vida, nesta quaresma. Mas tenho tentado fazer o melhor que posso, com a graça do Pai. Preciso ainda mais melhorar. Orar, jejuar, praticar a caridade, ainda mais. Mudar de vida. Todos os dias. Recomeçar. Viver em família, com os meus e com os outros também. Tolerar mais as dores. Calar o orgulho. Silenciar o meu ser. Senhor, tenho sede da Àgua de vida eterna que brota da sua Cruz que irás enfrentar. O crucificado revela o Amor Maior que pode existir. A sua Cruz é a nova estrela. Pois é vida que vence a morte, é entrega, é doação total, absoluta e incondicional. Amor que, de fato, liberta, resgata, redime. Não é difícil de entender. Pois olhando para os pais que realmente se dedicam, se doam, se entregam aos seus filhos, podemos aquilatar o quanto o Senhor nos amou até o fim. Mesmo que nós, muitas e muitas vezes, não o façamos por merecer. É assim. Por isso, nesta celebração, nesta comunhão, suplico-lhe a graça de estar sempre com a mente e o coração abertos para a Sua vontade. Quero, na humildade, os meus pecados confessar. E como aquele cego, aquela samaritana e tantos outros mais, que não precisaram de muitas explicações, definições, comprovações, mas com o coração feito de carne e de fé genuína, possa lhe responder: Tu és o Filho de Deus, eu creio em Ti Senhor. E, aqui, estou. Nesta Grande Semana. Santa que é. Para lhe acompanhar. Não lhe abandonar. Não lhe ficar indiferente, descrente. Contigo entrar na “Jerusalém”, no caminho do Seu Calvário, dele co-participar. Na sua Paixão e morte de cruz. Compaixão. Para um dia, contigo, viver para todo o sempre! Amém!


Uma boa e abençoada Semana Santa a todos! :)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O amor no alimento...


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Hoje fiquei sabendo que minha tia paterna vai me enviar uma iguaria que há muito queria saborear. Sobretudo, nestas terras onde não há os peixes de lá. Fiquei a imaginar. Aliás, a meditar. Comida, alimento é também uma oração. O tempero tem carinho. E quem comanda é o coração. Uma pitada de bem querer. Outra, de saudade. Cebolinha. Cheiro verde. Cebola. Pimentões. Não são todos estes os ingredientes. Não sei. Mas, com certeza, o sabor é sem igual. Urucum é a semente que colore de vermelho. Do amor que trazemos no peito. Da “terra querida que nos viu nascer”. De todos vocês. Tia, fenomenal. Amor que possui nas suas laboriosas mãos. Mãos que afagam a alma. O tato. O paladar. Toca lá no fundo das lembranças. Partilhar o alimento é também beber nas recordações da infância. Mãos generosas. Que distribui o seu ser. Pois coloca em tudo um pouquinho de você. Será por isso que a visão do paraíso seja mesmo um banquete celestial?! Estar num jardim imenso, convidados para a ceia. Seremos todos iguais. Sentados todos juntos. Partilharemos do Amor magistral. É, o Filho de Deus, deu-se em comida, em bebida também. Afinal, guardada as devidas proporções (analogia de proporção), alimentar o outro é mesmo a maior benção que pode existir. Ato sagrado. Gesto que transmite a vida, a intimidade, o unir. Quando a mãe, aqui, chegar no domingo que se aproxima. Certamente, tia, aqui também de alguma forma estará. No seu carinho, no seu amor, nesse prato que prepara. Que nutre e assinala o encontro dos que se querem bem. Caminhantes, viajantes.  Tia, gratidão. Que sai do coração. Paz e Bem!! Beijão!! : )

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Na paz, a gratidão ao Infinito...


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Agradecer a vida, o ser. Com os erros, o aprender. Nada, nada é em vão. Os dias passam. Movimento contínuo. Começo, meio e fim. Que seja assim. Paz na terra. Não à guerra. Não ao ódio. Basta de indiferença. Basta de sofrimento. Foi dada a sentença: janeiro já é. Pois é.  Do ato à potência. É o movimento. Trânsito, passagem. Qual é a imagem que queremos espargir?! De  bondade, de justiça, de beleza, de harmonia. Qual delas será? Resposta a dar nos 364 dias que virão. O presente é aqui. No agora. Na ação. De que vive uma nação? Do pão sem circo, da razão desapegada. Do coração desalienado. A paz começa em cada um, em sua casa, na habitação onde pulsa o seu ser. Só depende de ti. De mim. De você. Façamos, então, por merecer. Graças ao Pai que tudo nos dá. A vida. A inteligência. O coração. A saúde. O pão. Pela vida do esposo, dos pais, dos irmãos, dos amigos, dos colegas, dos conhecidos, então. Paz e Bem! Paz meu irmão, é muito mais do que uma expressão. Do que a nota de uma canção. Do que uma rima de proporção. Do que o cumprimento de uma saudação. Ela é antes de mais o fruto que nasce no chão das nossas ações. Fruto da justiça de nosso agir. Nos pequenos detalhes. Nas mínimas consequências. Escoa pelo filtro das nossas escolhas. Ecoa em ribombos pelos recônditos da nossa própria consciência. PAZ e BEM! É o que queremos viver. Num dia e em todos os demais. Num ano e nos tantos mais. Eis aí a pauta essencial. Partitura. Receita. Projeto. Mapa. Planejamento. Logística. Composição. Resumo. O sumo. Se a paz é fruto da justiça. Sejamos justos com os que estão ao nosso redor. Os mais próximos, os mais perto. O mundo se perde na guerra, na morte. Mas a sorte dele (o mundo) está nas mãos de cada um. Lutar por justiça é começar dentro de si próprio a transformação libertadora da paz de que tanto o outro necessita. Estar em paz com o próximo e consigo mesmo. Estar em paz com sua  mortalidade e reverenciar o Criador. Quanto a caminhar. Quanto a aprender. Refazer as pontes. Reconstruir as estradas. Recomeçar as trilhas. Movimento de vir-a-ser. Perenizar o transitório. Escapando do ilusório. Das falsas promessas. Religar o que se perdeu. Entre o céu e a terra que habita em cada um de nós. Pós, pós, tudo é pó. Poeira no vento. Sejamos, então, fermento e sal. O que dá gosto, sabor. Sejamos luz e cor. Que dá brilho e fulgor. Na grande messe de Nosso Senhor. Assim nessa passagem que é movimento. De um dia para o outro. De um ano para o próximo. Realizemos por nossas ações, por nossas orações, a tão proclamada PAZ. Paz no coração de cada um, paz para o mundo de todos os povos, de todas as raças, de todas as nações! Paz prá você!! Agradecimento eterno que se abre para o Infinito. Valeu!
 
Um feliz e fecundo 2014 a todos!! ; )
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