domingo, 11 de julho de 2010

Espiritualidade e compaixão...

Eis, acima, o tema da blogagem coletiva do lindo blog da querida Rosélia, Espiritual-idade http://espiritual-idade.blogspot.com/

O termo compaixão significa “sofrer com”, “sofrer junto”. É uma das virtudes que não nos deixa indiferentes ao sofrimento alheio. Antes pelo contrário, nos impulsiona a compartilhar o sofrimento do próximo, buscando eliminá-lo ou pelo menos diminuí-lo. Jesus é o exemplo maior de um coração compassivo e misericordioso. Amou-nos tanto a ponto de dar a sua própria vida pela nossa salvação. Não mediu esforços. Partilhou as nossas dores e suas as fez. O evangelho desse domingo nos remete ao relato daquela passagem onde um doutor da lei pergunta a Jesus o que ele deveria fazer para merecer a vida eterna. Então, Jesus percebendo a malícia do seu interlocutor, responde indagando o que dizia a lei? E o homem afirma: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo”! Cristo, então, lhe garante que se fizesse o mesmo estaria salvo. Mas o doutor da lei continua o seu questionamento perguntando a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. É a pergunta que muitas vezes fazemos a nós próprios. Sabemos o que deve ser feito. Conhecemos os mandamentos. Porém, muitas vezes preferimos não nos comprometer, não sofrer junto com ninguém. Renunciamos o amor pelo próximo. E Jesus conhecendo, profundamente, a nossa natureza humana, conta então a parábola do bom samaritano. Um homem que descia de Jesuralém para Jericó foi assaltado e ferido por bandidos. Ficou estirado no chão quase morto. Surge, então, um sacerdote que para evitar o encontro com o moribundo passa do outro lado da estrada. Por segundo, aparece um levita e tem a mesma atitude de indiferença para com o homem sofredor. Por último, então, passa por ali, um samaritano. O samaritano vê o homem ferido e se compadece do seu sofrimento. Vai ao encontro do outro, cura suas feridas e leva-o para uma hospedaria. Paga o dono do estabelecimento e pede-lhe que cuide do doente. Acrescentando que na sua volta pagaria as outras despesas que tivesse com aquele hóspede. Com tal estória, Cristo, indicava ao doutor da lei que não bastava conhecer a lei. Era preciso possuir um coração pleno de amor e de misericórdia. Assim como é o próprio coração de Deus Pai.



Um coração cheio de misericórdia. Assim é que foi a vida de um certo Frei Capuchinho da Ordem Franciscana, chamado Pe. Pio. Seu nome de batismo era Francesco Forgione. Nascido aos 1887, em Pietrelcina, Itália. Como o tema, hoje, é a compaixão, não posso deixar de recordar a sua vida que li e assisti várias vezes. Um homem que amou o seu próximo e que recebeu os estigmas do próprio Cristo. Participava do sofrimento dos fiéis e buscava mediante o sacramento da confissão o alívio para o sofrimento das pessoas.



Pe. Pio viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial. Vivia preocupado em atender aos necessitados e aos que eram vítimas do sofrimento da guerra. Sua predileção era os doentes. Doenças do corpo e da alma. Foi assim que com o auxílio de muitos colaboradores construiu a Casa do Alívio do Sofrimento. O maior hospital do sul da Itália daquela época. Pois, para o humilde frade, onde havia o sofrimento, aí, estava o Cristo. Entre os doentes, os pobres e marginalizados. Sua vida está em livro e filme. E toca os nossos corações. Não consegui deixar de assistir mais de uma vez. Pe. Pio um santo homem que viveu a compaixão, a misericórdia e o amor de Deus nas pessoas dos irmãos desvalidos. Então, nada mais justo do que lembrar do seu exemplo neste domingo que falamos de espiritualidade e compaixão.

Eis, aí, uma pequena parte do filme da sua vida. Quando o frade inaugura o hospital e quando é advertido injustamente por seus confrades superiores. Sua vida foi dedicação total, entrega por inteiro. Coração cheio de graça, de fé, de compaixão, de misericórdia, de esperança e de amor! Um verdadeiro espírito de luz!



Quando eu vejo as pessoas que têm sob suas responsabilidades pessoas enfermas, sempre me recordo daquele Capuchinho de Deus. Pois esta é a essência da nossa presença neste mundo: sermos para o outro, auxílio, ajuda em meio às tribulações e dificuldades terrenas. Sermos cada um, uma benção, um presente, um alívio, uma graça para que todos tenham vida e vida em abundância. Sejamos, então, o bom samaritano de cada dia. Terminamos com um belo vídeo que encontramos no blog da canção nova http://blog.cancaonova.com/ sobre a Casa do Alívio do Sofrimento. Um bom domingo a todos : )

4 comentários:

  1. Olá,minha flor
    É mesmo, como disse, COMPAIXÃO É ALIVIAR SOFRIMENTO...
    Estejamos unidos nesta Corrente do Amor e do Bem que não terá fim... mesmo com o término da Blogagem Coletiva Espiritual Ecumênica,não é mesmo?
    Seja feliz e abençoada!
    Faça aos demais igualmente felizes, tá?
    Conte comigo, amiga!
    Bjm e compaixão acima de tudo!
    Olá, minha flor!
    É mesmo, como disse, compaixão é ajudar o outro a lutar pela vida...
    Estejamos unidas nesta Corrente do Amor e do Bem que não terá fim... mesmo com o término da Blogagem Coletiva Espiritual Ecumênica,não é mesmo?
    Seja feliz e abençoada!
    Faça aos demais igualmente felizes, tá?
    Conte comigo, amiga!
    Bjm e compaixão acima de tudo!

    ResponderExcluir
  2. É isso aí, Rosélia. Um grande beijo no seu coração :)

    ResponderExcluir
  3. Tem toda razão Suziley, se a compaixão muito além de ser compreendida pudesse ser feita de fato, o mundo sentiria menos dor, teria uma divisão para um todo sem necessitar sofrer sozinho.

    Adoro ler-te viu!

    Beijos!

    ResponderExcluir
  4. Oi, Hamilton, agradeço a sua visita constante, a sua partilha do seu pensar e do seu sentir, o seu carinho amigo. Uma boa noite, beijos no seu coração ;)

    ResponderExcluir

Partilhe conosco o seu pensar e o seu sentir!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...