Recordar as pessoas queridas que já partiram é tê-las, um pouco, em nossos corações. É acreditar, pela fé, que pela comunhão dos santos estamos, de alguma forma, a ela ligados. Por isso, ontem, mesmo com uma fina neblina que caía na cidade, fomos ao Jardim da Paz. Ali, naquela morada terrestre, diante do mistério da morte, fizemos as nossas orações pelos oito anos que já se passaram. A data correta é no dia 16, na sexta-feira passada. A lembrança é da querida sra. Laci Allgayer Canto. Ali, naquele recanto de silêncio e recolhimento, lembrei-me do livro A Cidade Antiga de Fustel de Coulanges, quando, então, iniciando os estudos do Direito, um professor indicou-nos tal leitura para conhecimento das mais antigas instituições, como o respeito pelos falecidos. E, assim, aquele grande historiador francês, toca o coração do homem ao dizer que o mistério da morte "(...) elevou seu pensamento do visível para o invisível, do passageiro para o eterno, do humano para o divino (...)". Todavia, o mistério se ilumina quando então recordamos as sábias palavras de S. Paulo: "Combati o bom combate. Findei a corrida. Guardei a fé". Palavras escritas na sua lápide. A certeza e a alegria de estar junto ao Pai Eterno. Que, então, interceda por todos nós que, ainda, trilhamos o caminho em busca de paz, sempre!! : )
Você vi como a grama está linda? O espírito ali não mais está, mais o corpo cumpriu sua função enquanto vivo e enquanto morto, torna-se adubo, para que floresçam novas vidas!!
ResponderExcluirJardim da paz bem melhor do que gavetas, lápides e pedras... que permaneça a vida mesmo depois da morte!! bjooo
Sim, vi a grama é linda, as plantas, e os quero-quero que lá tem. É sempre a natureza a adornar o Jardim. Onde o espírito não mais está. Muito lindo e melhor do que frias lápides, com certeza. Você viu as flores?! São flores do campo e no meio uma rosa chilena. Sim, que permaneça a vida depois da morte!! Beijos Daniela ;)
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