Tocam os sinos. Ouça. Desperta o sabiá laranjeira. A moça brejeira. Levanta tímido o sol. É domingo. Domingo de festa, domingo de missa. Domingo em família. Canta a cantiga popular: “Hoje é domingo, pé de cachimbo, o cachimbo é de ouro, bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, o buraco é fundo, acabou o mundo”.
Conta-se que numa terra distante vivia uma mulher anciã e estéril que por obra do divino ou do acaso estava esperando um filho. Seu nome tinha a doçura do mel. Rimava com o céu. Chamava-se Isabel. Em seu ventre, a criança pulava e estava contente de, finalmente, ser gente. Parente dum outro menino que nasceria mais tarde. Ali, naquelas montanhas, viviam Isabel e Zacarias.
E, lá, onde os sinos soavam, na pequena cidade de Nazaré morava Maria. E eis que em sonho ou visão um lindo moço com asas, inundado de luz, aparece e anuncia a chegada do Rei. O moço era um anjo do mais alto escalão celestial. Era o Gabriel, o mensageiro da boa nova. Isabel estava grávida. Maria também. As duas eram primas e os seus filhos também. Eram dias pesados. E, lá na terra de Zacarias, Maria iria, junto a sua prima Isabel e por três meses com ela ficaria.
A poeira, o vento, o sol da manhã. Região montanhosa. Cidade da Judéia. Finalmente, chega naquele recanto, com alegria e encanto, a Maria de Nazaré. A jovem saúda os primos e Isabel em resposta pronuncia com amor o acolhimento em forma de palavras. “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu seio”! Maria era feliz no seu jeito de ser. Sentia a alegria de ser mãe. Era a própria manifestação da graça e da beleza mística. Era o sinal de esperança.
Aquela jovem tudo ouvia. E em silêncio meditava as palavras em seu coração. Nada sabia. Mas acreditava com convicção. Então, das nuvens uma luz surgiu. Iluminou as suas entranhas. Encheu-a de façanha, de riso, de amor. E os seus lábios em sintonia com os céus o Magnificat recitou. “Minha alma engrandece o Senhor, meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da sua serva”. Os sinos tocaram.
E assim tudo se cumpriu. Lá, naquela terra distante. Naquele instante o verbo se encarnou. E se fez vida. Com carne, com sangue. O Salvador nasceria. Primo de João Batista. Filho de Maria. Nas águas do rio Jordão. A sua mãe Ele elevaria numa linda nuvem de algodão. É a festa de Assunção. O céu tem gosto de goiaba. Sabor de infância. Brincadeiras mil. E, lá, está sentada na relva, por entre as flores, a jovem Maria, olhando com assombro e encanto, o pequeno Jesus. Ouvimos os sinos. Repicam em festa. Ave, ó Maria!!
Lindo!
ResponderExcluirQe coisa gostosa ler um texto assim no Domingo de manha!
Olá Suzilei uma belo texto para o domingo. Dia de descanso, dia de estarmos com a família e sempre nos lembrarmos com fé de todas as bençãos recebidas.
ResponderExcluirUm ótimo domingo.
Um beijo,
Isadora
Oi Suzi, que presente lindo esse seu texto, tão suave, tão santo e tão divino. Maria é a mãe de todos, e com ela do lado tudo fica mais fácil, porque ela pede por nós a seu filho.
ResponderExcluirLindo dia com esse texto!
bjs, minha amiga!
Maravilhoso texto para ser lido num belo domingo como esse que está fazendo aqui.
ResponderExcluirUma semana de muitas bençãos pra vc amiga.
beijooo.
Lindo o texto e que bela imagem.....Preciso te pedir milhões de desculpas.....vc está sempre prestigiando o meu blog,visitando-o e comentando sempre.......eu acompanho o seu trabalho,leio e não consigo comentar......o problema é no meu pc........até colocar coment no meu está sendo difícil......por vzs,escrevo no seu e não consigo publicar......espero ter sorte agora.......bjcas,bom domingo,com carinho,Monique
ResponderExcluirUfa....srsrsrsrs....consegui !!!até que enfim !!!!bjcas
ResponderExcluirLindo...paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette
Obrigada Sol, um grande beijo no seu coração ;)
ResponderExcluirOi, Isadora:]
ResponderExcluirSeja muito bem-vinda. Sim, hoje, é domingo. Dia de celebrar também a amizade. Obrigada pela visita e pelo carinho. Um grande beijo no seu coração ;)
Oi, Márcia Albuq:
ResponderExcluirObrigada querida amiga. Com certeza, Maria, mãe de Jesus e nossa também, está sempre intercendo por todos nós junto a Deus Pai. Um grande beijo, boa noite ;)
Oi, Ana:
ResponderExcluirQue bom que, aí, está fazendo um bom tempo. Aqui, está friooo...ainda...hehe!! Obrigada pela visita, pela amizade e pela partilha. Beijos ;)
Oi, Monique querida....hehehe...conseguiu sim..hehe!! Não precisa pedir desculpas, eu sinto o seu carinho, a sua amizade e o seu bem querer sempre. Obrigada. Tenha um bom final de domingo. Beijos mil ;)
ResponderExcluirMuita paz para todos nós querida Lisette!!! Beijos no coração ;)
ResponderExcluirSuzi, minha amiga, quanta sintonia tivemos hoje, hein? Quando comecei a ler o seu texto, logo pensei, "Mas que complemento magnífico de histórias!". O seu texto explica porque, anos depois, Um certo João Batista batizou o Mestre Jesus. Lindo, lindo! Espero que a missa tenha sido proveitosa! Um beijo enorme, Deia.
ResponderExcluirSuzy,que texto lindo e doce.Me fez um bem danado,pois hoje acordei um pouco
ResponderExcluirdesanimada com a vida.Sou uma pessoa que tenho muita fé na Virgem Maria e parece que ela me trouxe aqui só para ler o texto que vc postou...Meu coração se encheu de esperança,assim como o Dela ao receber a vista do anjo.Obrigada,viu?
Tem um selinho de agradecimento pela sua presença em meu blog,que completou no último dia 2 de agosto,três anos, com mais de mil postagens.Passe lá e pegue o seu.
Uma semana linda para vc e sua família.
Sempre Emilinha
Oi, Deia:
ResponderExcluirÉ verdade. João Batista é o primo de Jesus. E Maria a prima de Isabel. Família. Promessa. Redenção. Um grande beijo no seu coração ;)
Oi, Emilinha:
ResponderExcluirConfie, então, em Maria, que ela afagará o seu coração. O desânimo logo passará. Pois a esperança lhe encherá a vida. E vamos em frente. Depois vou pegar o selinho. Beijos para você ;)