Kathryn Bigelow com seu “Guerra ao Terror” mereceu o Oscar e a homenagem em ser em 82anos a primeira mulher a ganhar o troféu da Academia de Arte e Ciências Cinematográficas. Nada mais oportuno no dia em que se comemora o dia internacional das mulheres. Festas à parte, com poucos recursos, pouco dinheiro e muitas dificuldades, Kathryn, aguçou o intuitivo olhar feminino sobre à antiga guerra do Iraque. Ex-mulher do também cineasta, James Cameron, a bela surpreendeu. Pelo menos para mim. Mas, daqui dos meus botões, não se trata da “Bela e da Fera”, pois, ambos, cada um a sua maneira, propõe a mesma temática, a saber: o egoísmo humano. O filme de Kathryn trata da destruição, aqui, no nosso velho mundo. Já Cameron, transporta-nos para outras dimensões. São emoções afins. Qual a diferença entre os militares que lutavam nos campos de batalha do personagem Jake Sully que buscava a paz entre os dois mundos?!! No meu entender, nenhum. Apenas na roupagem, na maneira de ver, de expor. As muitas críticas lidas que posicionam os dois criadores cinematográficos, Kathryn e Cameron, como antagonistas, rivais férreos, não guardam razão. Mesmos separados, na vida pessoal, pelas contingências de seus percursos existenciais, não significa que na arte que os une, o cinema, não possam caminhar lado a lado, como dois excelentes produtores e diretores. Aliás, talvez, esta seja a maior de todas as lições e reflexões que os bastidores da arte, da magia da criação cinematográfica pode nos oferecer. O real, o essencial encontra-se nas entrelinhas. Seja na real, fria e dura realidade da guerra e do terrorismo. Seja na fértil imaginação que transita pelos planetas em busca de paz. Razão e emoção. Kathryn e Cameron. Não necessariamente nessa ordem. Nem exclusiva nem excludente. Homem e mulher. Numa mistura de ações, emoções e razões para viver. Parabéns a dama vencedora. Parabéns ao cavalheiro do filme mais tocante que já assisti nos últimos tempos. Declaramos “guerra ao terror” para nos tornarmos “avatares” do bem e de bem em sintonia com os universos!!
que texto ótimo, adorei!
ResponderExcluirrealmente ela mereceu!
e avatar foi a grande surpresa, ne? foi tão aclamado e na hora H só levou 3 estatuetas.
bjs
cintia
Sim, ela mereceu. Mas, também, no meu sentir, ele merecia. Foi a opinião do público. Mas, enfim, venceu o veredicto da Academia. Valeu, troféus para os dois!
ResponderExcluirBeijos, Cíntia,
Suziley.
Não vi a cerimónia, nem conheço a ex-mulher de James Cameron. Mas não deixa de ser um belíssimo prémio, muito simbólico na madrugada do Dia Mundial da Mulher...! :-)
ResponderExcluirOi, Helena:
ResponderExcluirÉ um belo prêmio na madrugada do Dia da Mulher.
Agradeço seu comentário.
Bjos, :)
Suzi.
Madrugada, momento de solidão quando o pensamento voa, passei por aqui para deleitar-me lendo-te e deixar o meu abraço...
ResponderExcluirObrigada pela sua visita, espero que volte mais vezes.
ResponderExcluirbeijooo.
Oi, Alberto:
ResponderExcluirQue alegria poder partilhar contigo o nosso escrever e sentir. Venha a este blog sempre que quiser. A casa é sua. Agradeço o seu comentário.
Uma boa semana, um grande abraço, ;)
Suziley.
Oi, Ana dos "Pelos caminhos da vida", pode me esperar que voltarei muitos mais vezes na sua casa. Aliás, sempre acompanho com muito carinho os blogs amigos como o seu!
ResponderExcluirUma boa semana, beijos, ;)
Suziley.