Caricatura feita por Gilmar Fraga "O Escritor e o Centauro no Jardim"
Confiança no Pai... “Pai e filho, filho e pai” foi um dos primeiros livros de contos que li. Ainda nem morava por estas bandas de cá. Mas, de lá. De muito longe. Mas, na literatura, no mundo das letras, o longe se desfaz com o transpor das muitas pontes que nos levam até o universo encantado da escrita. Médico de formação. Escritor por vocação. Só podia ser vocação mesmo. Pois suas obras são inúmeras. Nos mais diversos gêneros. Confesso que dele só li um pouquinho. Professo o mea culpa. Sua imaginação, infinita. Sua produção, prodigiosa. Marcado para encantar. Mãos diligentes. Mente em permanente ebulição. O escritor é assim. Peleia e luta. Conheci a sua história na trajetória dos seus escritos. Na bela obra “A guerra no Bom Fim”. Bom Fim o bairro judeu da capital dos pampas. Especialista em saúde pública sabia como ninguém a receita saudável do bem escrever. Escrevia nos jornais, nas revistas, escrevia, escrevia, escrevia. E pertencia não somente ao Rio Grande do Sul mas ao Brasil. De Norte a Sul. De leste a oeste. Afinal, a literatura é assim. Encurta as distâncias. Revela o sentido universal do nosso ser. Por isso, ele também trilhou outros caminhos, outras estórias com o cenário de fundo de outras partes do Brasil como “A majestade do Xingu”. Há pouco li a notícia do seu falecimento. Na liturgia do dia a mensagem da face materna e paterna de Deus Pai. Não podemos servir a dois senhores (a Deus e ao dinheiro). Não nos angustiemos com o dia de amanhã. Não nos preocupemos excessivamente com o que nos vai acontecer. Sejamos inteiros. Sejamos firmes e verdadeiros. Coloquemos a nossa esperança no que é perene. Não no transitório. Assim como nos fez refletir o escritor em “Os vendilhões do Templo”. Moacyr Jaime Scliar. Porto-alegrense. De descendência judaica. Aqui, nasceu e aqui, hoje, faleceu. Todavia, fica para nós e para os que virão, a sua vasta produção literária. A sua contribuição. Nada foi em vão. Não importam os juízos humanos. Mas a fidelidade ao projeto divino reservado a cada um. E ao escritor gaúcho, Deus reservou o dom de encantar pelos seus escritos e o dom de transformar o mundo ao seu redor por suas palavras. Olhai os lírios dos campos e os pássaros do céu. Nem mesmo Salomão em toda a sua glória vestiu-se magnificamente. Então, se o Pai ama e cuida dos lírios, dos pássaros, o que não fará por um filho seu. Assim, em oração, fica, aqui, a nossa sincera e pequena homenagem ao escritor Moacyr Scliar. O céu não será o limite... Amém!!
Um bom domingo a todos : )
Moacyr Scliar. Lindo texto de homenagem, Gostei da forma sentida em palavras.
ResponderExcluirabraços
Linda a sua homenagem !!!bjcas
ResponderExcluirOlá amiga Suziley.
ResponderExcluirEntão nosso querido Moacyr partiu, com certeza ficará eternizado em seus escritos e em nossos corações. Uma boa semana pra você. Bjs.
Linda homenagem ao nosso Scliar!beijos,chica
ResponderExcluirMuy belo minha querida...
ResponderExcluirBjuxxxx
Oi, Carlos:
ResponderExcluirDepois, com calma, vou procurar saber mais sobre o Episódio Cultural. Boa iniciativa, bom trabalho! Grande abraço :)
Obrigada CArlos Augusto, boa noite :)
ResponderExcluirObrigada Chica, beijos :)
ResponderExcluirCom certeza, Esplendor da criação, beijos :)
ResponderExcluirObrigada Monique, beijos :)
ResponderExcluirObrigada José Vitor, boa noite :)
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