quarta-feira, 21 de abril de 2010

O amor não se esfriará...


Hoje, o dia, aqui, continua nublado, com chuva. Na segunda-feira, terminei a leitura do livro da Tânia Guahyba: “O amor se esfriará...de quase todos”. Uma advertência do evangelista S. Mateus. Tânia é pastora evangélica da Comunidade Cristã em Belo Horizonte. É formada em Pedagogia e Teologia. A proposta do livro, fruto de sua pesquisa e experiência no contato com diversas pessoas de sua igreja e também de outras, quer mediante a reflexão dos fatos, ali, relatados, tornar-se ponte de re-ligação do homem ao seu Criador. Falar de Deus e do Seu amor, nos tempos atuais, torna-se cada vez mais um desafio para aqueles que dedicam a sua vida à evangelização. Árdua tarefa pois os contra testemunhos são infindáveis mesmo, e, principalmente, dentro das nossas próprias igrejas. Seja ela qual for. Católica, evangélica, luterana, presbiteriana, etc, etc. É desafio, já que a fé deve ser esclarecida e iluminada pela reta razão, na busca da coerência entre palavras e vida. O que falamos, o que escrevemos, o que pregagmos, devemos viver. Ou pelo menos tentar. E isso é para todos. Fiéis, pastores, bispos, padres, religiosos, leigos, espíritas, ateus, agnósticos, etc. Afinal, ninguém consegue viver em contradição permanente. Pois fomos feitos para a verdade, para a bondade, para a fé e para o amor. Queiramos, aceitamos ou não. Por isso carregamos em nós uma ânsia de conhecimento, uma necessidade de comunicação, de afeto. Buscamos o belo que nos atrai. Somos movidos pela incessante procura do bem que nos felicita. Mesmo quando erramos, quando caímos. Temos sede do infinito. O que nos faz lembrar de Agostinho de Hipona que disse: “Meu coração só estará tranquilo quando repousar em Vós”. A cada um é dada a experiência de experimentar na sua própria carne os conflitos, as dúvidas, as intempéries, os dilemas da própria fé. Mas, também, a cada um que aceitar é dado a graça de re-encontrar o caminho e a paz. Nunca tinha ganhado um sorteio...nem em bingo de igreja...hehe...e o presente maior foi realizar a leitura e a reflexão do seu livro, Tânia. Achei muito interessante, criativo e oportuno o seu ponto de partida, a saber, a passagem em que S. Mateus adverte que por causa da multiplicação da iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. O título de sua obra. E, hoje, olhamos a nossa volta e percebemos um mundo ainda em guerra, com desentendimentos, ódio, vingança, fome, mortes, destruições. E não precisamos ir muito longe para isso. Basta abrirmos os jornais. Sabermos as notícias. Uma colega que é assaltada. Jovens que são mortos. As drogas que se proliferam. Os filhos que matam os próprios pais. Mortes no trânsito. Desrespeito pela vida, pela natureza. Enfim, já conhecemos bem o quadro em questão. Mas o pior é constatar que a “morte” existe nos membros da própria igreja. É, a natureza humana está marcada pelo egoísmo mesmo. Todavia, cada um pode, com Deus, transformar a sua própria natureza. Pois o amor e o bem são muito maiores do que todo o mal. E no final das contas, como muito bem escreveu e viveu S. Paulo, “tudo passará...só não passará a fé, a caridade e a esperança. E maior delas é a caridade”. O amor tudo pode mesmo, tudo transforma, tudo vence, tudo supera. Que seja a nossa força. Parabéns pelo seu livro. Que o Pai Eterno lhe conceda vida e saúde para que possas, por amor, no amor e com amor, continuar a ser auxílio e sinal de esperança para tantas pessoas!! Valeu, Tânia. E assim, respondemos a nós próprios: o amor não se esfriará de todos nós!!

4 comentários:

  1. Suziley,
    Amei seu blog, parabéns! Falta apenas mais um pouco de divulgacao, pois merece ser mais apreciado.
    Com relacao ao seu post, os nascemos para o amor, para a luz, para brilhar, as imperfeicoes fazem parte ainda da nossa ignorância - mas, cedo ou tarde, todos chegamos lá."O amor tudo pode mesmo, tudo transforma, tudo vence, tudo supera"
    Um grande beijo.

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  2. Ultimamente tenho pensado que a própria religião tem afastado seu fiéis, em sua estrutura, seu modo de abordagem, suas regras ou leis ... eu acho hipocrisia ir em uma igreja seja ela qual for, apenas para fazer bonito, e esquecer as palavras a partit do momento em que sai de um culto ou as vezes até antes!! Com tantos acontecimentos tristes, acho que passou da hora de uma reestruturação e de uma vigilância mais acentuada, pois mesmos os homens de grande fé, andam com um pé atrás, cabe a cada um também separar joio de trigo e aproveitar e mostrar o que há de bom em cada doutrina!

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  3. Oi, Márcia:
    Obrigada por sua visita. Seja bem-vinda. O que tento fazer, aqui, no blog, o faço de coração. Escrevo o que sinto, o que penso, o que gosto. Não sou boa de divulgação...hehehe...mas, com certeza, aqui, é um espaço para todos que desejam partilhar as coisas boas. Se quiseres, tenho um banner que recebi de uma pessoa amiga, pode levá-lo. Enfim, façamos uma corrente de amor mesmo!! Um bom dia para você, beijos, :)

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  4. Tens razão, Daniela, as próprias igrejas têm afastado os seus fiéis. São muitos maus exemplos e contra testemuhos. É a parte humana e imperfeita delas. Também, penso, que é sempre momento de renovação, de reestruturação. De volta às verdadeiras origens do cristianismo. É sim. Bom dia, beijos, :)

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