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Escrever o ser. Decifrar o
querer. Traduzir a essência. Manifestar a transcendência na própria imanência.
Peregrinar pelas estradas. Singrar mares revoltos da caminhada. Desce a noite.
Mais uma parada. Cobre o céu com o manto de estrelas. Feliz por vê-las. Manifestação
da Beleza. Abre a janela, a porta, Francisco. Deixa os raios de luz iluminar a
casa do Pai. O incansável Jardineiro. Que semeia onde ninguém jamais imaginou.
Sementes eternas de paz, de amor. Escritas no sangue redentor de Nosso Senhor.
Escreva, Francisco, que a noite se iluminou. Pois é preciso coragem. É preciso
acreditar. E não desanimar. Há os que bebem o vinho da maledicência. Na
impaciência. Na incoerência. Na falsa procura pela verdade. Somente destroem.
Atacam. Disseminam o fel da própria maldade. Infelicidade. Incapacidade de
amar. Envaidecidos. Já não sabem nem mesmo onde parar. Perderam o rumo, o prumo. O eixo.
Não vivem mais neste lugar. Transitam na vaidade e no orgulho de tudo
supostamente saber. Mas, veja só as estrelas no céu. A imensidão do universo. O infinito. Somos mais que aparência. Que existência. Que sapiência. Trazemos a
marca dos que confessam com a boca, com o coração e com a vida, a grandeza do
Criador. Somos feitos de sangue e de carne. Mas também feitos de espírito de justiça, de paz e de amor. Somos feitos de
trevas que se iluminam com a Luz de Nosso Senhor. Por isso, prossiga,
Francisco, estamos juntos contigo. Em caridade, em oração. És nosso irmão,
nosso pai na fé. A noite é nossa irmã nas sábias palavras do Santo de Assis.
Não temos medo da escuridão que adentra pela janela, pela porta de nossa casa.
Afinal, onde quer que estejamos. Não estamos sós. Estamos em comunhão. Igreja
que caminha na mesma direção. E a Barca continua em missão. A Estrela que nos
guia é a Mãe Maria. Rainha da nossa fé. Ao Espírito Santo, a nossa gratidão.
Pois soprou, agiu onde quis e lá no “fim do mundo” pescou. Trouxe para nós uma
riqueza maior. Riqueza do jeito de ser, da simplicidade, da humildade, da
fraternidade, da espiritualidade, da confissão. Na noite do dia 13 último, ele chegou. Bem-vindo, Francisco. Paz e bem
nosso irmão!! : )